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Fonte: BBC News

Nos últimos meses, praias do Mediterrâneo e de outras partes do mundo registraram o surgimento das chamadas “bolas de Netuno” — esferas formadas naturalmente por fibras de algas marinhas (Posidonia oceanica). Quando as folhas dessas plantas se desprendem, elas se entrelaçam e, com o movimento das ondas, ganham forma arredondada. Durante esse processo, acabam capturando microplásticos presentes na água, funcionando como uma espécie de filtro natural dos oceanos.
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Pesquisadores da Universidade de Barcelona descobriram que cada quilo dessas bolas pode conter até 1,5 mil fragmentos de plástico, evidenciando a dimensão da poluição marinha. Apesar de ajudarem a remover resíduos, as “bolas de Netuno” não resolvem o problema: o declínio das populações de Posidonia oceanica, causado pelo aquecimento global e pela degradação ambiental, ameaça esse processo natural. O fenômeno, portanto, revela tanto a força regenerativa da natureza quanto o impacto contínuo do plástico nos mares.
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É aí que iniciativas sustentáveis ganham importância. Empresas como a AMAPLASTIC atuam justamente nesse propósito: reciclar e dar novo destino aos plásticos, promovendo um ciclo produtivo mais limpo e contribuindo para que as praias e os oceanos continuem vivos, saudáveis e sustentáveis.




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